Para mim o pior do cancro
tem sido a tomada de decisões. São opções importantes que vão influenciar a
minha saúde futura e mesmo quiçá, a minha sobrevivência. Fazer ou não a quimioterapia;
deixar que nos façam uma reconstrução imediata usando o músculo dorsal ou pedir
a reconstrução em várias fases recorrendo a um expansor (o que eu fiz); fazer rádio
3D CRT ou IMRT; aceitar ou não a terapia anti-hormonal.
São decisões que apenas me
competem a mim. Para tal tenho de ter o máximo de informação possível sobre os
prós e os contras, sobre todo o processo.

Relativamente ao famigerado
Tamoxifeno continuo a procurar informação e alternativas.
No hospital público usam a técnica
de Radioterapia Conformacional (3D CRT) e no privado propuseram-me a
Radioterapia por Intensidade Modelada (IMRT). E agora? Que fazer? (ver post seguinte).
São muitas decisões a tomar –
fora as outras, as relativas ao trabalho, por exemplo – que nos deixam num
estado de nervos que não beneficia a cura.
É preciso informação para
melhor as tomar.
Não se esqueçam: a decisão
final é sempre vossa, não dos médicos. E notem: o que funcionou para uma amiga,
ou para outras mulheres não funcionará necessariamente para vós.
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