segunda-feira, 24 de abril de 2017

Moringa – planta anti-tumoral fonte de vitaminas e minerais



A moringa ajudou-me a aguentar a quimioterapia.
A oncologista do hospital privado onde fiz o diagnóstico recomendou-me que não tomasse vitaminas durante o tratamento (no hospital público nem se preocuparam com tais questões). No entanto, resolvi consultar um homeopata antes do tratamento e este receitou-me sais de Schussler (que ajudam na formação e manutenção dos ossos, músculos, nervos, etc.) e moringa.
Uma prima de Moçambique (que também já teve uma cancro da mama, bem como a sua filha) diz que nesse país se vende o pó de moringa no mercado, muito barato. Cá, é caro e tenho pensado em comprar sementes para plantar.
A moringa é um arbusto originário dos Himalaias no norte da Índia, que se espalhou pela Ásia, África e outros ambientes tropicais. Em malaio e tamil chama-se «árvore da baqueta». Toda a planta é utilizável, mais no ocidente geralmente consomem-se as sementes e as folhas em pó ou o pó diluído.
No Brasil existe o projecto Moringa para Todos que tem como objectivo promover a distribuição gratuita de sementes de moringa oleifera uma vez que a planta serve para purificação da água e nutrição de populações necessitadas.
A moringa tem 7 vezes mais vitamina C que a laranja, 10 vezes mais vitamina A que a cenoura, 25 vezes mais ferro que o espinafre, 14 vezes mais cálcio que o leite e 15 vezes mais potássio que a banana, como muito bem afirma um anúncio que encontrei. Tem 92 nutrientes e 46 tipos diferentes de anti-oxidantes. Tem vitaminas do complexo B, beta-caroteno, vitamina K, minerais e muita proteína.
Os componentes químicos da moringa tornam-na um aliado para combater vírus, bactérias, a arterioesclerose, as doenças do coração, para reforçar o sistema imunitário e como um poderoso anti-tumoral, tal como demonstrado em vários estudos (este e este, por exemplo) uma vez que induz a apoptose das células nos carcinomas humanos.
Infelizmente o lobby das farmacêuticas não permite que alimentos como este sejam desenvolvidos para tratamento do cancro.
Acredito que a moringa me ajudou durante a quimioterapia. Tomava 30 ml por dia (o dobro da dose normal). Voltei a tomar agora, que estou pior do que durante o tratamento tóxico, mas apenas 15 ml, de manhã antes do pequeno almoço.

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