A moringa ajudou-me a
aguentar a quimioterapia.
A oncologista do hospital
privado onde fiz o diagnóstico recomendou-me que não tomasse vitaminas durante
o tratamento (no hospital público nem se preocuparam com tais questões). No
entanto, resolvi consultar um homeopata antes do tratamento e este receitou-me sais
de Schussler (que ajudam na formação e manutenção dos ossos, músculos, nervos,
etc.) e moringa.

A moringa é um arbusto
originário dos Himalaias no norte da Índia, que se espalhou pela Ásia, África e
outros ambientes tropicais. Em malaio e tamil chama-se «árvore da baqueta».
Toda a planta é utilizável, mais no ocidente geralmente consomem-se as sementes
e as folhas em pó ou o pó diluído.
No Brasil existe o
projecto Moringa para Todos que tem
como objectivo promover a distribuição gratuita de sementes de moringa oleifera uma vez que a planta serve para purificação da água e nutrição
de populações necessitadas.
A moringa tem 7 vezes mais
vitamina C que a laranja, 10 vezes mais vitamina A que a cenoura, 25 vezes mais
ferro que o espinafre, 14 vezes mais cálcio que o leite e 15 vezes mais potássio
que a banana, como muito bem afirma um anúncio que encontrei. Tem 92
nutrientes e 46 tipos diferentes de anti-oxidantes. Tem vitaminas do complexo
B, beta-caroteno, vitamina K, minerais e muita proteína.
Os componentes químicos da
moringa tornam-na um aliado para combater vírus, bactérias, a arterioesclerose,
as doenças do coração, para reforçar o sistema imunitário e como um poderoso
anti-tumoral, tal como demonstrado em vários estudos (este e este, por exemplo)
uma vez que induz a apoptose das células nos carcinomas humanos.
Infelizmente o lobby das farmacêuticas não permite que
alimentos como este sejam desenvolvidos para tratamento do cancro.
Acredito que a moringa me
ajudou durante a quimioterapia. Tomava 30 ml por dia (o dobro da dose normal). Voltei
a tomar agora, que estou pior do que durante o tratamento tóxico, mas apenas 15
ml, de manhã antes do pequeno almoço.
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